30.10.08

Trabalhadores do IBGE irão paralisar suas atividades no dia 5 de novembro.

Os trabalhadores do IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, decidiram em Assembléia Geral realizada ontem, confirmar a adesão de Mato Grosso à Paralisação Nacional de 5 de novembro. Em todo o país, assembléias acontecem com o intuito de mobilizar a categoria para a paralisação.

Em Cuiabá, as atividades iniciarão a partir das 08 horas da manhã com faixas, panfletagem e entrevistas à imprensa local, em frente ao prédio da Unidade Estadual localizada na Avenida Tenente Coronel Duarte.

Há meses, os trabalhadores aguardam pelo início de uma negociação que vem sendo empurrada com a barriga pelo Governo. Representantes da Executiva Nacional da ASSIBGE-SN finalmente estarão em Brasília, frente a frente com representantes do Ministério do Planejamento e da Direção do IBGE.

O IBGE é um órgão público com credibilidade nacional e de projeção internacional, mas quem faz o IBGE são os trabalhadores ativos e inativos, permanentes e temporários e não há como negar o descaso com o qual o Governo Federal vem tratando os trabalhadores do Serviço Público Federal. Dos representantes do governo esperam-se respostas concretas às reivindicações, entregues desde julho. Da direção do IBGE espera-se uma postura digna de dirigentes de um órgão que conhecem bem as carências salariais, de pessoal e as injustiças acumuladas.

São exigências da categoria, a imediata antecipação do pagamento da parcela do reajuste salarial prevista para julho de 2009; Novos valores nas tabelas salariais, priorizando o Vencimento Base; Paridade entre ativos e aposentados; Piso salarial no mesmo valor pago aos servidores do quadro e fim dos aditivos mensais dos contratos dos servidores temporários; Reajuste dos benefícios (auxílio alimentação, auxílio-saúde, etc) e Concursos públicos para preencher as vagas no IBGE (mais de 3 mil para o Nível Intermediário e 800 para o Nível Superior).

Abaixo - assinado contra os leilões do nosso petróleo


O Sindipetro-RJ lançou um abaixo-assinado contra a privatização da Petrobras, todos podem e devem assinar, é bem simples e cada um pode fazer um comentário que será publicado no site.
Confira o abaixo-assinado:

O Petróleo tem que ser nosso!
Ao Exmo Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
Ao Congresso Nacional,

Nós, brasileiros e brasileiras, não iremos nos calar frente à entrega de nossas riquezas de Petróleo e Gás.

Hoje, 40% das áreas em exploração e produção de petróleo e gás estão em mãos privadas, diretamente ou em parceria com a Petrobrás. Com as atuais concessões, estima-se que as multinacionais vão se apropriar de metade do petróleo a ser produzido nos campos gigantes de Tupi e Carioca.

A maioria do capital da Petrobrás não é mais estatal: 60% de suas ações foram privatizadas. O capital estrangeiro já é dono de 40% da Petrobrás!

O povo brasileiro praticamente não se beneficia da exploração multinacional de nosso petróleo. As taxas e impostos pagos pelas empresas são irrisórios, estando entre os menores do mundo.
Esta realidade é conseqüência das medidas que FHC tomou emendando a Constituição e criando a Lei 9478/97 que instituiu os Leilões da ANP, que continuaram no governo Lula. Nós dizemos: Leilão é Privatização!

Por isso, nós, brasileiros e brasileiras, exigimos dos senhores que tomem as medidas políticas e legais para que se coloque um fim imediato nesta verdadeira sangria das nossas riquezas:

- Cancelamento imediato dos leilões das áreas potenciais produtoras de Petróleo!
- Mudança na legislação referente ao petróleo e gás: revogando as medidas privatizadoras; retomando as áreas de Petróleo e Gás que foram privatizadas e desnacionalizadas; e recuperando o monopólio para a Petrobrás 100% estatal!


Para assinar vá em http://www.apn.org.br/abaixo-assinado/petroleo/

O Petróleo tem que ser nosso!

Essas foram as palavras de João Pedro Stédile, membro da Coordenação Nacional do MST e da Via Campesina em seu artigo na revista Caros Amigos deste mês.

1.O Brasil está diante de uma encruzilhada histórica. A descoberta da reserva de bilhões de barris, no chamado pré-sal marítimo, que ainda ninguém sabe certo quanto é, pode ser redenção ou maldição. A opção sobre qual caminho a seguir pode levar a um processo mais rápido de solução dos problemas do povo, ou condená-los a uma dependência ainda maior do capital estrangeiro.

2.O presidente Lula foi corajoso, ao defender que essa riqueza deve ser usada para ajudar o povo a se livrar da pobreza e aplicá-la em educação. Causou surpresa até a seus críticos. Mas infelizmente, até agora, poucas forças populares entenderam, e parecem dispostas à se mexer.

3.A tese do presidente de que as riquezas naturais são do povo, além de correta e constitucional, estimula os movimentos sociais a realizar mobilizações e lutar para que os minérios ora apropriados apenas pela Vale, e a energia elétrica, privatizada a cada nova hidrelétrica, seam também usados em benefício de todo o povo.

4.No caso do petróleo, existem muitas dúvidas sobre o valor da riqueza. E existe muita polêmica sobre qual a melhor forma de garantir o dinheiro do povo sobre ela. Isso é salutar e natural de uma democracia.

5.O que precisamos fazer é desencadear uma ampla campanha nacional, motivando a todas as forças populares a debater e se mobilizar em torno de encontrarmos a melhor saída. Esperamos que os sindicatos, igrejas, movimentos sociais, associações, partidos etc. formem comitês em defesa do petróleo para o povo. E a tarefa de cada comitê é justamente levar as informações para o povo. E fazer o mais amplo debate possível, sobre qual é a melhor solução.

6.Precisamos acelerar o passo, para que o povo se aproprie das informações e reivindique o direito de decidir. Não podemos deixar que os empresários e sua mídia acabem influenciando o povo e o governo sobre qual "a melhor solução". Suas propostas serão sempre uma solução boa paa aumentar seus lucros e nunca para resolver os problemas do povo.

7.Tampouco podemos deixar que apenas a comissão de ministros nomeada pelo Lula seja a detentora das propostas.

8.A maior parte da reserva no pré-sal está fora das 200 milhas brasileiras. É muito sintomática a criação recente da IV frota naval dos Estados Unidos para circular no Atlântico Sul, como base militar móvel para "proteger os interesses do império". E deles, tudo se pode esperar. Basta ver a história passada e recente.

9.Há diversas propostas apresentadas pelo Fórum Nacional em Defesa do Petróleo, como:
a)revogar a atual lei do petróleo;
b)parar todos os leilões;
c)impedir a exportação de petróleo cru;
d)retomar o controle do Estado sobre a maior parte do capital social da Petrobras;
e)fortalecer a Petrobras como empresa pública;
f)garantir que a riqueza seja de fato em benefício do povo.
O que devemos debater é qual a melhor forma jurídica para garantir que esse direito do povo sobre o petróleo se realize.

10.Devemos construir os comitês, promover mobilizações de massa e exigir o direito de decidir através de plebiscito nacional, em que todo o povo deve votar, e decidir sobre as alternativas.

Há alguns meses se organizou um Fórum Nacional em Defesa do Petróleo, que adotou o mote O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO! Funciona no Rio de Janeiro, com a participação de todos os sindicatos de petroleiros, movimentos da Via Campesina, entidades em geral. Esse fórum já está programando mobilizações e campanha de esclarecimento com os trabalhadores em geral.

Não perca tempo. Ajude a organizar um comitê de defesa do petróleo no seu bairro, escola, sindicato ou igreja.


O MRS não só apóia o uso do petréleo em benefício do povo brasileiro, como é uma das entidades em Mato Grosso que está na organização do Seminário do dia 05.
Desde o encontro com o Sindipetro-RJ no I Encontro Nacional da Juventude do Campo e da Cidade, em Niterói, estamos em contato constante e ajudando no que é possível para construção desse debate nacional.
Acreditamos que a força popular pode conseguir essa vitória, que nada mais é que um direito de todos nós!

NACIONALIZAÇÃO JÁ!
O PETRÓLEO É NOSSO!

23.10.08

Reunião sobre o Seminário do Petróleo


Hoje militantes do MRS, DCE-UFMT, MST e Resistência Popular fizeram uma reunião para organizar questões práticas sobre o Seminário "A descoberta do petróleo em tempos de crise do capital. Qual o papel da classe trabalhadora?" no dia 05 de novembro, algumas ações foram decididas, como a fabricação dos materiais,como cartazes, panfletos, textos, camisetas para divulgação do seminário nas escolas, UFMT e sindicatos, com o propósito de levar ao alcance do máximo de pessoas possíveis as informações necessárias sobre esta questão.
Um calendário de ações para próxima semana foi organizado, com a escolha dos locais de divulagação e os responsáveis por isso.
Uma nova reunião foi marcada para segunda-feira no DCE para os materiais de divulgação serem entregues e a prática ser iniciada.
NÃO AOS LEILÕES DO NOSSO PETRÓLEO E GÁS!
NACIONALIZAÇÃO JÁ!

21.10.08

Congresso aprova referendo constitucional na Bolívia


O Congresso da Bolívia aprovou e sancionou, nesta terça-feira (21), por mais de dois terços dos votos, um projeto de lei que convoca um referendo para validar a nova Constituição do país, que será realizado dia 25 de janeiro de 2009.

A aprovação foi feita depois de mais de 17 horas de debate ininterrupto. A sessão começou ontem, segunda, às 19 horas e concluiu-se hoje, às 12h50. Durante a sessão, nos arredores da sede do Legislativo, milhares de bolivianos, entre eles o presidente Evo Morales, encontravam-se em vigília.

De acordo com o vice-presidente Álvaro García Liñera, com os ajustes realizados no novo texto constitucional e a aprovação da convocatória para o referendo constitucional (para aprovar a nova Carta Magna), quem ganha é o país. “Esse projeto não teria sido possível sem a presença de uma oposição democrática”, pondera.

Liñera destacou que, pela primeira vez em 183 anos de vida republicana, serão os bolivianos que dirão, com seu voto, se estão de acordo ou não com o texto constitucional.

Morales chorou enquanto caminhava nas ruas centrais de La Paz junto a milhares de bolivianos, que comemoravam a aprovação da convocação do referendo. Para conseguir a aceitação do referendo no Congresso, o presidente da Bolívia aceitou modificar mais de 100, dos 411, artigos da nova Carta Magna.

Agência Brasil de Fato

Eleições na ASSIBGE - MT


Nos dias 18 e 19 de novembro ocorrerão as eleições para nova gestão da Associação dos Servidores do IBGE, tendo como coordenandor - geral da chapa 01 "Revitalizando o Sindicato" o membro do MRS, Felipe Torquato.
O nome escolhido para chapa se deve ao fato de nos últimos anos o sindicato ter ficado praticamente abandonado e diante de novas propostas no governo a chapa entende que se nada for feito assim continuará, ainda mais com o anúncio de um pacote de 160 milhões de reais por parte do governo para "ajudar" os banqueiros, enquanto que para os trabalhadores o que sobra são os cancelamentos dos concursos públicos, além do arrocho salarial previsto. Por isso, a chapa propõe construir um sindicato de luta, que barre essas medidas, e juntamente com os trabalhadores que já demonstraram disposição para defender seus interesses, como na paralisação do dia 16/06/08 por melhores salários para categoria que teve ampla participação dos trabalhadores.

Dentre as diversas bandeiras levantadas pela chapa estão:
- Reestruturação do espaço físico da sede do sindicato;
- Prestação de contas imediata para mostrar aos trabalhadores qual a real situação financeira do sindicato;
- Paridade salarial entre efetivos e temporários;
- Reajuste dos benefícios(auxílios saúde e transporte) para todos;
- Concursos públicos para preencher as vagas do quadro existentes no Nível Médio(3 mil) e Nível Superior(800);
- Pagamento do reajuste salarial de uma única vez(como ocorreu com as demais categorias do funcionalismo);
- Por um núcleo sindical forte e atualizado com participação em Congressos Nacionais, aproximação com a Executiva Nacional e uma constante formação sindical com os trabalhadores.

O MRS juntamente com seus outros militantes esteve acompanhando o processo de formação da chapa, e sabe que a chapa 01 "Revitalizando o Sindicato" tem reais condições de cumprir suas metas de luta e ser realmente um sindicato forte e de luta em Cuiabá!

Por isso nos dias 18 e 19 de novembro vote chapa 01, "Revitalizando o Sindicato"!

Debate favorece a compreensão sobre a questão do petróleo


O professor Dorival Gonçalves Júnior, doutor em Energia pela USP e professor da UFMT, orienta um debate aberto sobre a questão do petróleo e do capital na próxima quarta-feira, dia 22, às 18h30, no auditório da Adufmat.
Este debate será uma prévia para o seminário marcado para o dia 5, também no auditório da Adufmat, cujo tema é "A descoberta do petróleo em tempos de crise do capital. Qual o papel da classe trabalhadora?"

Tanto o debate quanto o seminário estão sendo articulados pelo Fórum em Defesa do Petróleo/MT. O Fórum, por sua vez, está ligado à luta nacional pela manutenção do pré-sal nas mãos do Brasil e não em mãos estrangeiras.

Para o seminário, já estão confirmadas as presenças de representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e do Sindipetro/RJ.

Para o professor Dorival, o ponto chave dessa questão é a crise do capital e o papel da energia como elemento para a retomada do processo. "A descoberta do pré-sal coloca o Brasil, e suas bases naturais de elevada produtividade, em posição de destaque no cenário mundial", avalia o professor.

Toda a comunidade da UFMT - professores, estudantes e funcionários - está convidada para o debate de quarta-feira e o seminário.

16.10.08

Trabalhares rurais sem-terra ocupam BR em MT.


Cerca de 200 trabalhadores sem-terra bloquearam na manhã desta quarta-feira a BR-364,principal rodovia que liga Cuiabá a Rondonópolis e ao Mato Grosso do Sul. Os trabalhadores são ligados ao Movimento dos Trabalhadores Acampados e Assentados (MTAA).
Dois trechos da rodovia foram paralisados às 7 horas o que provoca já 10 quilômetros de congestionamento.
Os sem-terra protestam contra o descaso do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) às reivindicações do movimento na concessão de áreas para reforma agrária.
Nós do MRS declaramos nosso apoio e solidariedade aos trabalhadores rurais e suas reivindicações. Os lutadores do campo e da cidade devem estar unidos na luta de classes nestes tempos de crise do capital. Defender nossos direitos e avançar rumo a novas conquistas!

5.10.08

Rede globo e a manipulação eleitoral.


Decidi enviar uma mensagem à Rede Globo, pois fiquei preocupado com o que me pareceu uma perseguição as candidaturas menores em especial ao candidato Paulo Ramos(PDT), candidato à prefeitura do Rio de janeiro, que foi o único a atacar a manipulação da grande mídia nos processos e em pesquisas eleitorais. Ele foi o único citado no RJTV 2ª edição, de 30 de Setembro de 2008, como um dos candidatos a não ter assinado o acordo para não participar do debate, e ainda foi dito que sua atitude prejudicava o debate democrático. Ora, por que não foram citados os nomes dos outros que também não assinaram o tal acordo? Se a Rede Globo pensa que liberdade de imprensa é esta escolher quem pode ou não participar do debate e quem tem chances de ser eleito ou não, segundo seu instituto de pesquisa: Ibope, gostaria de lhes dizer que isso sim me parece ataque à democracia e à liberdade de expressão. É como se o candidato que tem menos intenções de votos em relação a outros, segundo pesquisas, tivesse menos direito de debater um programa de governo, propostas, etc em condições iguais. O mesmo ocorreu em São Paulo, onde os candidatos Ivan Valente (PSOL), Ciro Moura (PTC) e Renato Reichmann (PMN) não assinaram o tal acordo. O candidato do PTC rebateu: "Fale para a Globo assumir suas responsabilidades. Ela tem que cumprir a lei. Cancela o debate e diz que a culpa é minha? A Globo que se organize"..."a Globo é grande, mas não está acima da lei". Creio que todos os que respeitam a dignidade do ser humano, a democracia e a VERDADE, concordam que num debate democratico TODOS os candidatos devem ser convidados e TODOS devem ter o direito de participar. Se não quiserem que não participem, e que não achemos que são obrigados a assinar algum acordo, pois a ditadura acabou faz tempo, e acho que só falta avisar isso aos grandes grupos de mídia de nosso país.
Por isso, gostaria de sugerir que se respeite a opção deste e dos outros cidadãos que não quiseram abrir mão de seu DIREITO de participar do debate e que as brigas políticas existentes não prejudiquem a sociedade.

Nota da Globo: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u450549.shtml.

Peço aos que respeitam a dignidade e a VERDADE: rechacem esta tentativa de desrespeito à democracia, em: http://g1.globo.com/Noticias/0,,FEF0-7792,00.html

Abaixo ao oligopólio nas comunicações!
Abaixo à propriedade privada dos meios de comunicação!
Viva a liberdade de imprensa!
Viva a democracia!

Núcleo MRS-RJ

Militantes do MRS participam das eleições para ASSIBGE


Nesta quinta- feira, 2 de outubro, os trabalhadores do IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de Mato Grosso, deram início ao pocesso eleitoral para a sucessão da Diretoria Execuitiva da ASSIBGE. O foco principal da Assembléia Geral era a imediata formação da comissão contendo seis membros que irão organizar as eleição que está prevista para os dias 17 e 18 de novembro. As chapas terão até o dia 17 de otubro para se inscrever.

Segundo o Estatuto da entidade, cada chapa deverá se organizar de acordo com as chapas que concorrem ao pleito em âmbito nacional, esse ano são três tendências: Chapa União e Luta, Sindicato de Luta e Sindicato é pra Lutar!.

A ASSIBGE- Associação dos Servidores do IBGE que foi fundada em 1947, vem atualmente enfrentando várias lutas em defesa de melhores salários e contra a retirada de todo e qualquer direito conquistado pelos trabalhadores do serviço público federal durante todos esses anos. No quadro nacional, 8 núcleos de todo o país como: Paraná, Fortaleza, Espírito Santo e Minas Gerais, estão se posicionando contra a aceitação de cargos comissionados do CENSO 2010- a mais importante pesquisa da Instituição- como forma de pressionar o Governo Federal e a Diretoria do IBGE a abrirem negocição sobre a falsa Medida Provisória 441, que maquiada de reajuste salarial, na verdade aumenta o fosso entre os trabalhadores de Nível Superior e Intermediário, além de não prever nenhum benefício aos trabalhadores temporários, que exercem a maior parte do trabalho realizado na Instituição.

Também são reivindicações da categoria, a melhoria da estrutura física, a paridade salarial entre ativos e aposentados e abertura imediata de concursos para preencher as vagas do quadro existentes: Nível Médio (3000) e Nível Superior (800).

A próxima Executiva Nacional terá grandes desafios pela frente e os militantes do MRS: Felipe e Sandriane estão dicutindo a formação de uma chapa com os trabalhadores além da importância de ter um sindicato forte e de luta.

2.10.08

ASS chama entidades para construção de Fórum Nacional em Defesa do Petróleo


A Alternativa Sindical Socialista (ASS) se reuniu com diversas entidades ontem (1), no auditório da Adufmat, para discutir a questão da recém descoberta fonte de petróleo no Brasil. A pauta central foi a participação dos movimentos, sindicatos, DCE e Centros Acadêmicos presentes na criação de um Fórum Nacional em Defesa do Petróleo. A iniciativa surgiu depois dos militantes da organização se reunirem com membros do Sindpetro-RJ no I Encontro Nacional da Juventude do Campo e da Cidade, em Niterói, no Rio de Janeiro.

Com a descoberta da nova camada “pré-sal”, que é uma grande reserva de petróleo e gás natural submerso, temos a oportunidade de discutir a propriedade destes recursos naturais. Atualmente, 60% da Petrobrás pertencem ao capital privado e em sua maioria internacional. Também podemos discutir e contestar a forma como o governo trata o tema leiloando poços de petróleo e “maquiando” a questão do pré-sal dizendo ser mais interessante criar uma nova estatal ao invés de estatizar a Petrobrás, que é a reivindicação dos movimentos sociais.

A próxima reunião do grupo será no próximo dia 9/10, também no auditório da Adufmat, às 18:00 horas, para discutir a construção de um Seminário que abordará a questão do petróleo, a reorganização da classe trabalhadora e o tema central que reúne todos estes: a crise do capital. Para este já temos a presença confirmada de um representante do Sindpetro-RJ. Há também a proposta de trazermos um militante da ASS nacional e da Resistência Popular do Rio Grande do Sul.

Chapa 2 vence as eleições para o DCE da UFMT


A chapa 2, Não vou me adaptar, venceu as eleições para o DCE da UFMT que aconteceram na última segunda-feira (29). Concorreram ao pleito 3 chapas, sendo que a 2 era a única realmente independente de partidos políticos, da reitoria e do governo. As urnas estavam espalhadas em praticamente todos os blocos no campus Cuiabá e os estudantes regularmente matriculados podiam votar necessitando somente mostrar um documento com foto.

Membros do MRS ajudaram a construir a chapa vencedora, mas sempre pautando o coletivo e a vontade de todos. As discussões que geraram a chapa Não vou me adaptar começaram antes de se iniciar o processo eleitoral – junho – o que resultou em um grupo sólido e unido durante todo o período de campanha.

Foi uma das eleições com maior número de votantes, o que mostra a reaproximação gradativa dos estudantes com o DCE. A diferença de votos entre a chapa 2 e a 1, segunda colocada, foi de 143 votos, o que é uma diferença considerável. A chapa 3, terceira colocada, teve pouco mais de 500 votos.

Devido ao período de eleições municipais, não foi possível o uso de urnas eletrônicas, o que fez com que os estudantes tivessem que esperar até às 1:30 da madrugada para saber o resultado final. A comissão eleitoral e a gestão anterior se reúnem nesta quinta-feira (2/10) para discutir a data da posse da nova gestão.